Lideranças e especialistas reúnem para conter impacto do Covid-19 nas aldeias no Alto Solimões, destaca Cabo Maciel

Com objetivo de resguardar a saúde dos povos indígenas em meio a pandemia de Covid-19, lideranças indígenas promovem a Assembleia Nacional de Resistência Indígena, nos dias 8 e 9 de maio, com objetivo de construir um plano de enfrentamento específico para realidade das comunidades. O tema foi destacado na manhã desta sexta-feira (08), pelo deputado estadual Cabo Maciel (líder do PL) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Por Jerson Aranha – Fotos Divulgação e cinegrafista Paulo Ferraz

Com a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil, a preocupação com a contaminação dos povos indígenas era inevitável. A primeira morte foi confirmada em 20 de março em Santarém (PA), a vítima era uma anciã da etnia Borari. Desde então, 29 povos de 4 regiões (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste) foram diretamente atingidos pela doença, contabilizando 170 casos de contaminação confirmados e 40 mortes.

Se a sociedade brasileira não indígena sofre com a falta de liderança e coordenação de governos e autoridades, a situação é mais delicada no contexto dos povos originários, visto que o desmonte da política indigenista ocorre há alguns anos. No Amazonas, por exemplo, onde os sistemas de saúde e funerário entraram em colapso, a região do Alto Solimões é a mais afetada em quantidade de casos de contágio e óbitos.

De acordo com Cabo Maciel foram registrados pela Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), nos municípios do Alto Solimões até quinta-feira (07) os seguintes números: Tabatinga (266 casos e 12 óbitos) –  Santo Antônio do içá (206 casos e 05 óbitos) –  São Paulo de Olivença (132 casos e 03 óbitos) – Benjamin Constant (50 casos e 05 óbitos) –  Atalaia do Norte (01 caso).

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